quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Presidente da FAF responde as críticas de Carivaldo Souza
O Presidente da Federação alagoana de futebol, Gustavo Feijó(foto), respondeu nesta quarta-feira (20) as críticas feitas pelo presidente da Federação segipana de futebol, Carivaldo Souza. Confira na íntegra o teor da resposta.
Maceió, 20 de agosto de 2008
Ilmo. Sr.
Sérgio Correia da Silva
DD. Presidente da Comissão Nacional de Árbitros
Senhor Presidente,
Sirvo-me do presente para lamentar profundamente, as denúncias levianas e descabidas feitas pelo presidente da Federação Sergipana de Futebol, José Carivaldo de Souza. Protestar contra algumas arbitragens e solicitar que providências sejam tomadas, é um direito que todo mundo tem. No entanto, o que as pessoas não têm é o direito de caluniar e levantar dúvidas, quanto ao comportamento dos outros. Esse pode ser o estilo do presidente da FSF, mas não é o meu. Quanto as suas denúncias levianas, tenho a esclarecer o seguinte:
1 – A arbitragem do jogo ASA X Confiança, em Arapiraca, não foi contestada por ninguém. A não ser pelo próprio pessoal do Confiança, porque não aceitou a marcação no final do jogo. O pênalti marcado foi visto pelo árbitro e todos no estádio. Os dirigentes do ASA também reclamam de outros lances não marcados.
2 – Em segundo lugar, não têm porque me esconder no estádio, pois no Regulamento Geral das Competições – CBF – nos artigos 16 e 36 – este último no parágrafo 3º - dá o direito ao presidente de qualquer federação de futebol, a visitar todas as dependências dos estádios, inclusive os vestiários de times locais, visitantes e arbitragem. E tem mais senhor presidente: o senhor José Carivaldo de Souza não é nenhum criança no futebol, para querer fazer média diante do seu filiado, atirando para todos os lados e, repito, com acusações levianas.
3 – A minha atitude não é nem constrangedora, nem muito menos suspeita. É uma atitude de uma pessoa séria, correta em suas ações, respeitosa e educada, acima de tudo. Sempre estou acompanhado de outros dirigentes e pessoas da imprensa, nestes momentos, exatamente para que não sejam levantadas dúvidas quanto ao meu comportamento e minhas atitudes.
4 – Querer atribuir a uma visita aos setores já citados, especialmente, da arbitragem, juntamente quando faço com outras pessoas e, principalmente, a imprensa, como já mencionei, a marcação de uma penalidade máxima aos 44 minutos do segundo tempo, quando aquele presidente sempre considera a marcação inexistente ou duvidosa, é agir com irresponsabilidade, covardia e mentira.
Diante das explicações acima, espero que o presidente desta Comissão Nacional de Arbitragem entenda a minha revolta, quanto ao fato de estar sendo acusado e até desrespeitado na minha condição de presidente de uma federação séria e dedicada ao futebol brasileiro, como é a Federação Alagoana de Futebol.
Atenciosamente,
GUSTAVO DANTAS FEIJÓ
Presidente da FAF
Fonte: Futebolalagoano