quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Cada dia aparece uma ...
A velha mania de resolver as pendências pelo microfone voltou à tona no dia de hoje, numa entrevista concedida por Ramon Barbosa a uma emissora de rádio da capital, o dirigente expôs (mais uma vez) o que acontece nas entrelinhas da direção do Clube Sportivo Sergipe e nos remete a pensar o quanto os administradores do futebol sergipano precisa rever seus conceitos e de quebra, reforça a oportunidade de mudança na administração do time rubro.
Não vamos entrar no mérito de quem estar com a razão, mas é preciso aplicar o velho ditado ... "Dai a César o que é de César"
1º) Como é que o dirigente fala que o técnico tem que esperar para receber ?
É notório que o profissional realizou seu trabalho e quando a relação patrão e empregado se quebrou, o trabalhador tem como direito receber, independente de gratificação paga pela vitória do time "a" ou se o clube da capital teve muita despesa com a contratação do novo técnico e na briga contra o STJD, ele precisa seguir seu caminho.
Outra coisa, é justo pagar a gratificação pela classificação, afinal de contas, o time conseguiu o direito para a segunda fase (pelo menos na bola) sob o comando de Ubirajara.
2º) Pelo que foi divulgado na imprensa, concordamos que o dirigente tinha direito de resposta.
O nome da instituição que ele representa precisava ser protegida, mas em nosso entendimento, ele não fez um bom uso da oportunidade.
Esperava-se que ele traria uma solução para o caso mas, ele apenas rebateu acusações.
3º) Foi divulgado durante o programa, que o técnico Ubirajara Veiga não pagou uma dívida contraída em 2001
A declaração do comandante do programa não foi oportuna, a dívida entre Bira e um dirigente do nosso futebol é um problema que deve ser resolvido entre eles.
4º) O ex - técnico do Sergipe deve refletir e procurar os meios legais para reclamar
Se ele acha que tem direito a algo mais, então procure os meios legais e registre a sua reclamação. O rádio não é o local mais indicado para isso.
Aprenda que as palavras podem ser levadas pelo vento e que a relação trabalhista deve ser pautada por contrato.
Diante do exposto, espera-se que os "lados" cheguem ao denominador comum e nunca mais utilize o futebol sergipano como pano de fundo para a quebra de acordo entre eles.