As entrelinhas do futebol é muitas vezes injusta e incompreensível, uma mistura de interesses que não se importa com a paixão dos torcedores, pessoas que muitas vezes deixam de estar com a família e segue para um estádio de futebol com o intuito de depositar toda confiança, alegria e energia para um grupo de jogadores que representam um pavilhão que resiste às dificuldades do futebol brasileiro.
Trazendo para o nosso futebol, perguntamos: O que os jogadores do Confiança querem?
Percebe-se que a diretoria proletária continua refém de Mauricio Simões e seu plantel, não sabemos se a situação ocorreu por inocência ou por aturá-los em nome do projeto de acesso à série B, mas, o certo é que esse grupo está moldando o futuro do clube, isso não é de hoje, basta lembrar do campeonato sergipano e as três derrotas consecutivas, a continuidade de alguns jogadores graças a permanência do técnico, na vontade de alguns em acompanhar o Maurício na série B, como também na queda da qualidade e freio de mão puxado na série C.
Então, resta perguntá-los: o que fazer para o time não levar de seis novamente, o que deve ser feito para que o Da Silva e alguns outros voltem a ser aqueles do campeonato sergipano, o que falta aos jogadores que recebem seus salários em dia e tem experiência de sobra para lutar por uma série B?
Pelo jeito os jogadores “tomaram a cena” e não estão interessados em concordar com a opinião da diretoria e tão pouco olhar por aqueles das arquibancadas, eles seguem firmes na luta por seus ideais e dá ao Confiança, a alternativa de segui-los, e ao que parece, a diretoria acompanha o ritmo e fortalece a idéia através da demissão do Flávio Lopes.
Portanto, a sorte está lançada e o plantel continuará dando as cartas (seja direta ou indiretamente) caso contrário, a casa cai. Fiquem espertos.