segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Julgamento do dragão é suspenso
Entenda o Caso ..
Consta na súmula da partida que objetos, como garrafas e copos, foram arremessados em direção ao vestiário da arbitragem. Além disso, Luiz Alberto, o médico do Confiança/SE, e Ernando Rodrigues, o supervisor do mesmo clube, proferiram ofensas e xingamentos ao árbitro.
Ainda foi relatado na súmula que o vestiário da equipe mandante e o da arbitragem são separados por uma parede aberta em sua parte superior. Por ela, os objetos foram jogados na direção da arbitragem. Além disso, foi necessária a presença do policiamento para garantir a segurança dos quatro árbitros.
Em função disso, o Confiança, que é primário, foi denunciado no artigo 213 (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê multa de R$ 10mil a R$ 200mil, além da perda do mando de campo de uma a dez partidas.
Já Luiz Alberto dias e Pádua e Ernando Rodrigues dos Santos, também primários, terão que responder ao artigo 188 (Manifestar-se de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Nacional de Esporte (CNE); dos poderes das entidades desportivas ou da Justiça Desportiva, e contra árbitro ou auxiliar em razão de suas atribuições, ou ameaçá-lo) do CBJD, cuja pena é a suspensão de 30 a 180 dias.
Processo: 093/2008
A.D. Confiança (SE) x ECPP Vitória da Conquista (BA) – categoria profissional, realizado em 02 de agosto de 2008 – Campeonato Brasileiro – Série C. Denunciados: Associação Desportiva Confiança, incurso no Art. 213 do CBJD; Luiz Alberto Dias de Pádua, médico da A.D. Confiança, incurso no Art. 188 do CBJD; Ernando Rodrigues dos Santos, supervisor da A.D. Confiança, incurso no Art. 188 do CBJD. Auditor-Relator: DR. Diego Mendes Echebarrena.
Julgamento:
A defesa mostrou um vídeo mostrando a estrutura física do estádio, em seguida, o chefe do policiamento presente no estádio naquela tarde, Major José Américo, fez uso da palavra e afirmou que no final do jogo, acompanhou o árbitro até o vestiário e não tomou conhecimento dos arremessos de garrafas.
O advogado do Confiança, Paulo Rubens ressaltou que houve muita gente falando, ambiente um pouco confuso, mas que prevaleça a primariedade dos envolvidos.
Daí em diante, começou a votação,no primeiro voto, o auditor optou pela absolvição, em seguida, o auditor Wagner Nascimento alegou que precisava analisar melhor o processo e o julgamento foi suspenso para a próxima sessão, que poderá ser amanhã ou na quinta feira.