A “certeza” da vitória por cada lado e o disse me disse das interpretações de cada advogado, estão transformando o caso Nilson Sergipano numa verdadeira chatice, uma situação que não permite ao torcedor proletário olhar para frente, planejar o futuro e ajudar seu clube, assim como o torcedor alvinegro que segue esperançoso pelo retorno do alvinegro à série C.
É uma chuva de especulações! A cada dia vem uma história e a cada hora uma interpretação... enquanto não chegar esse bendito (ou maldito) julgamento, nenhuma das equipes terá tranqüilidade para se preparar tática e tecnicamente, pois, o psicológico irá contrapor qualquer comando técnico.
É aí que aumenta a desvantagem da equipe sergipana, além de ter que jogar fora de casa, o dragão se encontra no verdadeiro... “Não sei se vou... ou se fico”, já que a partida continua marcada (pelo menos até a elaboração deste texto) e a certeza da continuidade na competição ainda está ameaçada.
Imagine como é que fica a mente do jogador que conseguiu transformar o cenário assustador do primeiro turno da última fase, num exemplo de superação, esforço, dedicação e competitividade, e pior, terá seu futuro decidido fora das quatro linhas. É no mínimo lamentável.
O tapetão é sinônimo de sujeira, trapaça e descontentamento, algo que não combina com o cenário que foi apresentado na última quarta feira, quando o batistão serviu como pano de fundo para provar que o sergipano gosta de futebol, e que não dispensa a oportunidade de se distanciar da mesmice da competição estadual, o que conseqüentemente, aflora o sentimento de orgulho que vivia escondido em seu íntimo.
No meio do bombardeio de boas e más notícias, os sergipanos continuam acreditando que o resultado lhe será favoráveis e mais, faz coro para que o time que demonstre força, determinação, sangue frio, ouvido de mercador em muitos momentos e, sobretudo muita perseverança, já que atitudes maléficas certamente não faltará.
São por essas coisas que o inicio do milênio volta a nossas mentes, na oportunidade, o ex-presidente proletário Célio França, chegou a dizer que “O dragão lutava contra tudo e contra todos” e nessa condição, o time voltou a vencer.
O futebol sergipano não pode desistir, avante dragão!