sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Tentado se livrar do curral eleitoral
Entre alegrias, tristezas, idas, vindas e muitas celeumas, enfim, podemos comemorar a possibilidade de brigar pelo acesso à série B do futebol brasileiro e por tabela, colocar o nome do futebol sergipano novamente em evidência no cotidiano do futebol nacional.
Dos 63 times que começaram a batalha, o Confiança seguiu firme e não se permitiu desistir ante as dificuldades que puseram em seu caminho, foi um assédio aqui, um boicote ali, um ciuminho acolá, mas, entre mortos e feridos salvaram-se todos, inclusive, esse combalido futebol sergipano que certamente morreria, caso os nossos participantes ficassem na série D.
Agora temos que encarar uma realidade que é ao mesmo tempo difícil e motivador, a “nata” da série C 2008 está reunida para disputar a fase mais tensa, cansativa e acima de tudo gloriosa para os que terminarem entre os quatro melhores colocados e frustrantes do quinto ao oitavo lugar.
Em nossa concepção, não temos um super time, mas não somos uma equipe fraca, temos uma equipe competitiva para a série C, basta perceber as dificuldades em alguns setores e a dificuldade de reposição no ataque, fatores que podem complicar nessa fase bastante equilibrada.
Mesmo assim não podemos baixar a cabeça e se portar como um time pequeno, sobretudo, pelo carinho e incentivo dos mais de 10 mil pessoas presentes a maior praça de esportes do estado(Confiança 3 x 1 Asa), uma ocasião que fez o futebol sergipano reconhecer que pode brigar pelo tão sonhado acesso.
Não será fácil, estão sempre querendo nos derrubar, por isso, o nosso futebol precisa chegar à segunda divisão do futebol brasileiro e a partir daí, construir uma ponte de relacionamento com o órgão máximo do futebol brasileiro, STJD e outras federações, é imprescindível deixar essa ilha em que vivemos.
É numa hora de queixas, representações e trapaças, que mensuramos como nossa federação está para o futebol nacional, um mero reprodutor de votos para reeeeeeleger o atual presidente, e quando mais precisamos do retorno desse voto, o camarada nem olha para o seu curral eleitoral.
Além da federação, os clubes também precisam acordar, interagir e torna-se forte, é preciso que no planejamento de uma temporada esteja incluso o “extra campo”, ou seja, as conversas, as visitas, as consultas e muito mais, não podemos somente nos defender, atacar também é uma opção do jogo, algo que a federação alagoana de futebol fez contra o Confiança, e se eles tivessem um pouco de razão e organização, estariam comemorando mais um desclassificação do futebol sergipano
Reconhecemos o esforço e organização da F.S.F. no caso Nilson Sergipano, mas entendemos que a instituição precisa ganhar mobilidade, rapidez, presença política e representatividade, mas para que isso aconteça, o futebol sergipano não poderá está fora da mídia e seu comandante pensando em eleição municipal.
Se a série B chegar, não consideraremos que o futebol sergipano evoluiu, acreditamos que o Confiança se aproveitou do baixo nível do futebol brasileiro para provar que investimento, organização e boa vontade pode fazer a diferença.