Para quem ama e respeita o futebol sergipano

Começou domingo,18/01, mais uma edição do campeonato sergipano de futebol profissional.

Dez times suando a camisa para conquistar o título de campeão sergipano de 2009, além de uma vaga para a Copa do Brasil de 2010 e na série D do futebol nacional ainda este ano. Os dois clubes com as piores campanhas irão amargar a segunda divisão. Só o Confiança tem vaga garantida na série C.

Será que a capital continuará ostentando a condição de campeão ou o interior do estado retomará a taça e a hegemonia do futebol em Sergipe?

Resta torcer e esperar os resultados. Boa Sorte a todos!
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Ética, Respeito e Imparcialidade
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Somos poucos, mas somos loucos .... que o futebol sergipano aconteça !!!!


quinta-feira, 3 de abril de 2008

A polícia está preparada para nosso futebol?


O futebol sergipano sofre mudanças e para que o processo das quatro linhas seja melhorado é necessário atender as demandas que vem desde o gramado, passa pelas arquibancadas e continua muito além das redondezas dos estádios, é preciso melhorar o atendimento, nível do serviço prestado, equipamentos, logística e segurança de todos aqueles que direta ou indiretamente contribui para as partidas de futebol.
Nessa opinião, trataremos especificamente da ação da Policia Militar do estado de Sergipe na garantia da segurança dos envolvidas nos jogos de futebol profissional, fator imprescindível para o sucesso do evento e que certamente irá satisfazer o anseio de proteção e garantir tranqüilidade aos personagens do espetáculo.
Pois bem, o que vimos ontem no estádio Lourival Batista foi a prova cabal de que a polícia militar não está preparada para monitorar e garantir a total segurança de torcedores e agora dos profissionais do futebol, o despreparo ficou escancarado, evidenciando que nem comandante e tão pouco comandados sabem atuar nesse segmento.
Podemos exemplificar o que foi descrito acima, lembre do aparato bélico que é levado aos estádios nos dias de clássico, policias com metralhadora e escopeta em mãos, tensos e sem a menor estratégia para diminuir a rebeldia de alguns presentes, é porrada contra porrada.
Com isso, é necessário urgentemente que seja criado ou preparado um grupo especializado em segurança do futebol, não cabe em dias atuais, utilizar policias que lidam somente com ações contra bandidos e que são treinados para combater com força e rigidez. Não!!, no Rio de Janeiro e São Paulo existem destacamentos especializados, onde o comandante senta a mesa com os líderes de torcida, discute, cede, exige e coordena de forma integrada a sistemática de combate ao vandalismo e violência. O futebol é tratado de forma diferenciada.
Nos jogos interestaduais em quem nossos times atuam, principalmente pela série C, a polícia do nosso estado faz a divisão entre as torcidas embaixo da arquibancada coberta do Batistão (semelhante à divisão do Sergipe x Confiança) mesmo que a torcida visitante tenha 10 pessoas, o despreparo é tão grande, que no jogo pela Copa do Brasil entre América e Fortaleza no Batistão, a torcida Fúria Tricolor do América ficou a 100 metros de integrantes da Torcida Organizada Jovem Garra Tricolor do Fortaleza e os “expertes” em segurança do futebol, colocaram polícias e duas cordas dividindo as torcidas embaixo da cobertura. Pessoal, isso não é piada, é verdade, a torcida do Fortaleza tinha faixa e camisas do tricolor cearense, mesmo assim, os policias não tiveram sensibilidade suficiente para perceber a situação. Creio que para eles, tricolor é tudo igual.
Já houve Confiança x CSA, Confiança x Bahia, Sergipe x ABC, América x Fortaleza entre outros jogos, que eles dividiram o espaço para torcida em meio a meio, o que repudiamos, em qualquer lugar do planeta é destinado um espaço de 5 a 10% da capacidade de público do estádio para que a torcida adversária seja colocada, aqui não, é 50% para cada lado.
É necessário que eles entendam o mundo do futebol, rivalidades, saiba analisar qual é o jogo de risco e como agir em locais com milhares de pessoas unidos por um só objetivo, qualquer dúvida pode contar conosco, afinal de contas, estudamos sobre o assunto e já estivemos presentes aos estádios de futebol profissional do Nordeste ao longo dos 18 anos em que acompanhamos o futebol.