Para quem ama e respeita o futebol sergipano

Começou domingo,18/01, mais uma edição do campeonato sergipano de futebol profissional.

Dez times suando a camisa para conquistar o título de campeão sergipano de 2009, além de uma vaga para a Copa do Brasil de 2010 e na série D do futebol nacional ainda este ano. Os dois clubes com as piores campanhas irão amargar a segunda divisão. Só o Confiança tem vaga garantida na série C.

Será que a capital continuará ostentando a condição de campeão ou o interior do estado retomará a taça e a hegemonia do futebol em Sergipe?

Resta torcer e esperar os resultados. Boa Sorte a todos!
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Ética, Respeito e Imparcialidade
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Somos poucos, mas somos loucos .... que o futebol sergipano aconteça !!!!


domingo, 20 de abril de 2008

Põe o pé na dividida federação


Algumas celeumas foram amplamente discutidas pela imprensa sergipana durante a semana passada e várias opiniões foram defendidas com o intuito de melhorar os processos que direta ou indiretamente atuam em nosso futebol.
Das várias vozes envoltas, tivemos a triste certeza da ausência de uma das mais importantes, a voz da Federação Sergipana de Futebol, órgão máximo do esporte em nosso estado e que há vários assuntos não participa dos fóruns de discursão, bem como, faz ouvido de mercador para absolver e implementar o que foi relevante dentre as opiniões divulgadas.
Diante do exposto, começamos com a pauta dos primeiros dias da semana, as brigas entre as torcidas organizadas, um problema que se mantém há vários anos e que vem a tona nos dias que antecede o clássico, mas que volta ao sono profundo na terça ou quarta feira após a partida.
Um assunto que se tornou chato em virtude da ausência de ações eficazes, sabe-se que é difícil combater aqueles que transformam o espetáculo em guerra, mas é vergonhoso jogar a responsabilidade para a polícia, que cobra do ministério público, que reúne todos os envolvidos e que na prática não se resolve nada. E a federação onde entra aí?
Para nós, a federação deveria ser o mediador do assunto, cobrando e articulando as práticas dos órgãos envolvidos, para que houvesse um direcionamento correto e único onde o velho ditado “atirar para todos os lados” não fosse posto em prática. Acreditamos nisso, pelo fato da federação ser o dono do produto futebol sergipano de profissionais e que ano após ano vem perdendo seus clientes, mas nada sustentável está sendo feito para o seu retorno, o que veremos, é a ação paliativa de colocar 150 policiais despreparados quanto às peculiaridades de um evento de futebol e dizer que estaremos seguros e que teremos tranqüilidade, quando, essa nunca foi e nunca será a forma mais eficaz de combater o problema.
Passando para a celeuma seguinte, o tema arbitragem foi muito comentado no meio da semana, aliás, vem sendo pauta desde o começo do campeonato, um ponto negativo e que não verificamos nenhuma ação coordenada pela federação para melhoria do cenário. Lembram de alguma?
Primeiramente, é difícil de entender como o comando da entidade que conduz a arbitragem do futebol profissional em Sergipe não está nas “mãos” do Baiano – Sergipano Sidrack Marinho, ícone nacional do assunto e que no vasto conhecimento técnico e dos bastidores das comissões de arbitragem dos maiores centros de futebol do Brasil, poderia organizar a bagunça ali instalada e retomar a credibilidade da comissão.
Há tempos atrás, Sidrack foi perguntado se fora convidado para o cargo, mas a resposta negativa parece concordar que é preferível sobrepor a bagunça e o apadrinhamento em detrimento à credibilidade e evolução do quadro de árbitro local.
E para terminar a semana, creio que existe muita gente se perguntando qual será o jogo deste domingo no Batistão?
Pois é, o maior clássico de nosso futebol não tem divulgação nas mídias, uma campanha abrangente que ressalte o bom momento do campeonato e fortaleça a marca de nossos clubes, informando para o público da capital que estamos para decidir os nossos representantes para a disputa da série C e Copa do Brasil.
Em outra situação, por que não apostar num carro de som passando pelos bairros, divulgando o jogo e a promoção da troca de notas fiscais por cupons que dará direito ao acesso no estádio e ao sorteio de vários e valiosos prêmios..... É melhor parar por aqui, já que de real não acontece nada, mais parece que sonhei.
Infelizmente, oportunidades de melhoria não faltam, para que você perceba o tamanho do problema, um comentarista esportivo de uma rádio local comentou durante o programa de ontem, que no ato da realização da troca de notas fiscal por cupons, a funcionária do projeto assistencialista e que em nada contribui para o futebol sergipano (na visão longo prazo) não sabia quais seriam os prêmios sorteados no estádio Lourival Batista nesse domingo, perceba, o quanto é grave essa situação, o cliente do futebol realiza uma indagação e a representante de um projeto do nosso futebol não está preparada para responder uma simples pergunta que é inerente ao processo de seu trabalho, e a federação faz o quê?
É por essas e outras que ficamos tristes e desconfiados da evolução do nosso futebol profissional, como melhoraremos se os responsáveis pela administração do esporte em Sergipe atuam de forma semelhante aos mandatos políticos, se fechando em seu mundo e não buscam ações que tragam sustentabilidade ao futebol. Seremos sempre o futebol dependente.
Nesse momento, peço que busquem na memória qual foi a estratégia utilizada nos últimos anos para melhorar o futebol ? . Eu realmente não lembro, só houve o gol da sorte e esporte pra todos, que como ressaltamos anteriormente é algo à curto prazo.
Não podemos aceitar que os mentores do futebol profissional em Sergipe fiquem dando entrevistas, ressaltando o pouco que foi realizado e enfatizando os atos como de muita relevância. Que nada, foi o mínimo e obrigatório para que pelo menos os campeonatos pudessem ser realizados.
Não se engane, enquanto o pensamento principal da administração da federação for realizar propaganda eleitoral velada chamada “esporte para todos” e garantir a sustentabilidade própria dentro de um futebol extremamente voltado para a politicagem e secretárias esportivas, os torcedores serão lembrados por essa administração quando a imprensa lhe fizer a pergunta: E quanto ao futebol? Eles responderam: Há sim, fazemos as tabelas e dizemos vá aos estádios. Simples né.