Um time que começou o campeonato sergipano vencendo suas partidas e apresentando um bom futebol, enchendo os olhos da torcida tricolor que na oportunidade de colocar 2 x 0 no Sergipe em pleno estádio João Hora de Oliveira sonhou que o título poderia continuar sob domínio do interior do estado.
Todas as apostas aumentaram quando o atacante Harley foi anunciado, uma contratação fundamentada na boa passagem do atleta pelo tremendão e que aliado às descidas do lateral Fabiano e a cadência e categoria do também contratado Cleiton (EX- Pirambú e Asa- AL) credenciava o clube como uma das grandes forças desse certame.
Os dias passaram e as conseqüências vieram, um time em que os jogadores estavam mais preocupados consigo do que com o grupo, lembrem da partida pela Copa do Brasil onde cada um tentava resolver sozinho, o “grande” Harley parecia um malabarista da bola era tanta firula que a objetividade de tanto medo preferiu passar longe, uma zaga que desde o campeonato sergipano passado deixa a desejar, quem esqueceu dos gols contras marcados pelo zagueiro Dé contra o Sergipe e se não me engano contra o Confiança no quadrangular final, um time em que a garra e a organização tática sumiu na mesma proporção que os clássicos eram perdidos.
Como um time que desde a 5º rodada da fase classificatória figurou entre a quinta e quarta colocação, perdendo na fase classificatória 10 pontos dentro de casa ao empatar e perder duas vezes poderia empolgar e ser considerado competitivo?
O Itabaiana tem um plantel que não pode se queixar do apoio da torcida que desde o ano passado figura na liderança da média de público do campeonato, possuindo autoridade para cobrar de forma insistente garra aos seus jogadores, mas que ainda não consegue entender como no campeonato sergipano o poder de reação semelhante ao jogo em São Januário contra o Vasco não se repete.
Esse é atual Itabaiana, sabemos que a diretoria fora de campo tenta acertar a todo o momento, mas o que fazer quando a irregularidade, falhas individuais e setoriais acontece em várias rodadas e o moral de vencer um clássico até o momento nunca foi sentido nesse Sergipão.
Procurando algo de relevante na trajetória tricolor até o momento, concordamos que o sergipão 2008 servirá como lição para os diversos erros cometidos em todas as esferas do clube, independente do resultado em que o time obtiver, fica evidente que um time de campões na contrata muito ... contrata certo, não despensa atletas no meio do campeonato, não permite rachas dentro do plantel, consegue vencer clássicos e não perde pontos preciosos dentro de casa.
