Com a chegada da série D é importante que os clubes sergipanos melhorem sua estrutura e crie subsídios para suportar financeiramente às demandas peculiares a uma competição de nível nacional, a exemplo de contratações ou manutenção de um elenco, que no futebol atual tornou-se um negócio muito caro.
Para que o sonho da série B torne-se realidade, é necessária a soma de esforços dentro e fora dos gramados, onde, dirigentes e torcedores devem cumprir com as suas obrigações e automaticamente ajude a agremiação a se fortalecer contra os seus oponentes. Ressaltamos que administrar um clube vai muito além de atos administrativos, é tomar para si, a responsabilidade de operacionalizar a paixão de melhores de pessoas que podem vibrar ou sofrer a depender de seus resultados.
O papel do torcedor pode ir muito além do incentivo nas arquibancadas dos estádios, ele pode potencializar sua paixão ao se tornar um sócio torcedor, um instrumento que é pouco explorado em nosso estado, mas que pode ser uma fonte de receita importante na luta pela sobrevivência.
Venho tocar nesse assunto, por ouvir numa rádio local o anúncio da campanha sócio torcedor do Confiança, que conclamava seus torcedores a contribuir com uma mensalidade dentro de sua condição financeira, por outro lado, os torcedores associados passam a gozar de direitos e vantagens quando o dragão tem o mando das partidas.
Essa é mais uma iniciativa louvável do time proletário, que desde a gestão Célio França vem trabalhando e buscando a sustentabilidade de um clube profissional, algo que não é verificado na maioria dos times sergipanos, principalmente Sergipe e Itabaiana que tem uma estrutura física considerável e que poderia ser reformada para atender as condições de clube.
O sócio torcedor pode ser uma saída para diminuir a dependência financeira da federação sergipana de futebol, onde aqueles “velhos empréstimos” poderiam diminuir, tornando o clube mais independente.