O caldo está entornando. O Confiança termina a nona rodada do octogonal final a dez pontos do líder, quatro do segundo lugar e com dois pontos de desvantagem para o terceiro e quarto colocado, sem falar do saco de gols que traz todas as vezes que retorna de uma partida fora de casa, algo que permitiu transformar sua defesa na pior desta fase e sem medo de errar, uma das piores do certame.
O que aconteceu? Será que a teimosia de Maurício Simões vem minando nossas chances? Até quando Jorginho vai continuar cruzando errado (quando cruza), se arrastando em campo na segunda etapa e continuando titular? Por que Alisson não joga? Por que os adversários chegam sempre na frente dos defensores azul e branco? Por que o time não consegue catimbar, esfriar o jogo, irritar o adversário e o pior, tem jogadores que já passaram pela série A, futebol do exterior e lá se vai fumaça, Por que o time desrespeita os torcedores que saíram do estado de Sergipe, enfrentaram estradas, escalas em aeroportos para em pleno Brinco de Ouro estender as faixas de apoio a esse plantel, mostrando a todo o Brasil que existe futebol em Sergipe.
É difícil compreender como num campeonato com oitos clubes tão nivelado, o Confiança não consegue está dentro do G4, afinal de contas, o time joga com mais de 15 000 mil pessoas apoiando dentro do batistão, quando viaja a sua torcida acompanha, recebe os salários em dia, se hospeda em hotel de luxo... já saíria na frente de muita gente.
O Blogão Futebol SE tem propriedade para dizer que o representante sergipano não tem um super time, já que em outras oportunidades dissemos isso e quem nos acompanha há de confirmar, não estamos aproveitando o momento complicado para sair atirando, entretanto, sem faltar com o respeito às outras agremiações, todos estão nivelados, sendo justo, tirando o Atlético de Goiás, todo mundo é bastante parecido, por isso, ver o Confiança tomar um chocolate todas às vezes que joga fora de casa é no mínimo incompreensível.
Se analisarmos matematicamente o time ainda está na briga, tem condições de terminar o certame entre os quatro colocados, mas, suas atuações vêm mostrando um declínio que pode lhe custar caro, sem falar que os últimos resultados dos adversários ajudaram o dragão a se manter no bolo, caso contrário, estariamos contando.... Era uma vez o Confiança na série C 2008.
É importante deixar claro, que o momento é de somação de esforços, mas, é preciso que esse sentimento comece dentro de campo, para daí se multiplicar pelas arquibancadas, nota-se nas atuações proletárias, a ausência da vibração, da palavra de incentivo, a orientação, ou seja, está faltando o algo mais, o combustível que permite superar limites e que pelo jeito está não entra no tanque do representante sergipano há algumas rodadas.
Espera-se que os jogadores reflitam e busquem o melhor para a instituição proletária e seu maior patrimônio, a torcida, que tanto vem ajudando e contribuindo para que possamos voltar a torcer por um clube do nosso estado.
Agora é matar ou morrer, o Confiança precisa arriscar e daí ver o que dá, o que não podemos é ficar nos lamentando com um tempo bom e a outra etapa desastrosa.
