A grande maioria dos desportistas sergipanos tenta entender o porquê do desequilíbrio dos jogadores do Itabaiana na partida de ontem à noite contra a Associação Desportiva Confiança, já que o segundo tempo transcorria normalmente, o placar do jogo lhe era favorável e o Itabaiana não aspirava nenhuma conquista no certame 2008.
As imagens da TV mostram que Tácio e Fabiano foram expulsos corretamente, após o volante agredir o meia Alisson e o lateral direito partir para cima do árbitro e do auxiliar fazendo reclamações acintosas, dessa forma, os próprios jogadores tricolores prejudicaram sua agremiação e desrespeitaram todos aqueles que contribuem direta ou indiretamente com a realização do campeonato.
O árbitro fez o papel que lhe cabia, após a “contusão” de Cleiton, Mercinho e Carlison, o médico da equipe tricolor Jimmy Rocha, atestou que os atletas não teriam condições de jogo e como o time já havia feito as três substituições, ficou com número insuficiente de jogadores aos 17 minutos do segundo tempo.
Agora, o “pós problema” será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva, onde diversos aspectos serão analisados, o primeiro é a súmula elaborada pelo árbitro onde será apontado o que aconteceu dentro das quatro linhas, a segunda é a defesa proletária, que será sustentada no artigo 29 do regulamento do campeonato, que se baseia no exposto que o time que provocar atos que venham causar o término de uma partida será considerado perdedor pelo escore de 3 x 0, outro fator será as imagens da TV, o terceiro aspecto, será sustentado pelo Itabaiana, onde a prova médica servirá como atestado da impossibilidade de continuidade da partida.
Diante desses aspectos, é difícil estabelecer a previsão do resultado do julgamento, já que em entrevista as emissoras de rádio, o médico tricolor afirmou que fará exames clínicos nos jogadores lesionados e provará que os mesmos na tinham condições de continuar na partida, já o Confiança tem o regulamento e imagens das “contusões instantâneas” em embaixo do braço.
Em suma, essa foi uma noite que deverá servir como exemplo negativo para o futebol sergipano, a começar pela escalação do árbitro que foi apontado como responsável direto da castração da vitória tricolor contra o Sergipe na partida de ida da fase final, outro é o desequilíbrio dos jogadores tricolores e o desrespeito com aqueles que doaram seu tempo para ir ao estádio ou assistir pela televisão.
Muito se falou no troco tricolor ao “cai cai” feito pelo Confiança no ano passado também no Pres. Médice (ato que também repudiamos), mas é importante frisar que isso não vire rotina, imagine se todo o time que tiver um número inferior de jogadores em campo e quiser melar a partida com um ato parecido, nenhum jogo irá terminar aos 90 minutos.
Conforme informação da F.S.F., o Confiança ainda não é campeão.