Para quem ama e respeita o futebol sergipano

Começou domingo,18/01, mais uma edição do campeonato sergipano de futebol profissional.

Dez times suando a camisa para conquistar o título de campeão sergipano de 2009, além de uma vaga para a Copa do Brasil de 2010 e na série D do futebol nacional ainda este ano. Os dois clubes com as piores campanhas irão amargar a segunda divisão. Só o Confiança tem vaga garantida na série C.

Será que a capital continuará ostentando a condição de campeão ou o interior do estado retomará a taça e a hegemonia do futebol em Sergipe?

Resta torcer e esperar os resultados. Boa Sorte a todos!
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Somos poucos, mas somos loucos .... que o futebol sergipano aconteça !!!!


domingo, 11 de maio de 2008

O futebol dos precedentes

Acontece cada coisa em nosso futebol que deixam os desportistas sergipanos bastante atordoados, sobre tudo, por que esses fatos deveriam servir como aprendizado para que nos próximos campeonatos não voltassem a acontecer, mas infelizmente há reincidência.Esse é um gancho para falarmos do processo 083/2008 que relatou os fatos que ocorreram em 30/04 na partida entre Itabaiana x Confiança e que foi julgado na última sexta feira.
Um precedente que já começou a ser formado a partir do problema semelhante causado pelo Confiança no ano passado e que deveria ser julgado e dado a punição prevista no regulamento, apesar do jogo naquele momento, estava decidido em favor do tricolor que vencia por 4 x 0.
Falou-se muito, que não havia necessidade da intervenção do TJD para que o julgamento fosse realizado, já que o regulamento previa que o time “vítima” ganharia os três pontos e o placar seria computado em 3 x 0, mas como o Itabaiana já vencia por 4 x 0 o caso não mudaria muito, com isso, o imbróglio foi mantido em banho maria e esfriou totalmente quando chegamos em 2008.
Bem, voltando ao mesmo palco e com as mesmas agremiações, tivemos as cenas se repetindo, claro que um outro jogo, uma outra história e que também deveria ser julgado e o vencedor apontado conforme o que diz a lei/regulamento.
Não temos o poder de julgar o caso, mas de opinar sobre o assunto temos o total direito, consideramos que houve muitos equívocos nas interpretações do caso, a começar pela punição do clube que não teve culpa nenhuma, “há mais ele provocou o cai cai no ano passado “, sobre isso dizemos, vamos ser justos, no ano passado o Itabaiana foi agraciado com a manutenção do resultado.
Segundo ponto, como não houve julgamento no ano passado e o resultado do jogo foi mantido, o julgamento de sexta feira deixa transparecer algo parecido como dois pesos e duas medidas, já que o direito do time proletário de buscar a vitória dentro de campo e sagrar-se campeão foi ceifado aos 17 minutos do segundo tempo, ou seja, foi jogado apenas 1/3 da etapa final e ele teria no mínimo 28 minutos para tentar mudar a história do jogo, mesmo desperdiçando as oportunidades de ser campeão contra o São Cristóvão e Sergipe quando acabou derrotado.
Tá certo que o tricolor apresentou atestados médicos, mas gente, imagine se Sergipe, Guarany, São Critovão, América, Boca , seja lá quem for, faz um investimento que vinha dando resultado e perante um fato estranho (quem está no mundo do futebol sabe) três atletas caem ao mesmo tempo e simplesmente o jogo termina , é complicado, sabemos que os advogados não são médicos e que julgam através de evidências objetivas, provas que possam sustentar seu parecer, mais achamos que atestado é pouco.
Outro equívoco foi o árbitro Rogério Lima da Rocha colocar na súmula que a partida foi encerrada, quando eram apenas 17 minutos do segundo tempo, era sensato ter opinado pela partida suspensa, depois que dois atletas do Itrabaiana foram expulsos corretamente e o time não tinha atletas suficientes para continuar a partida.
Ressaltamos que não estamos fazendo defesa do Confiança, nossa opinião seria a mesma se fosse qualquer outro clube, mais não podemos concordar que o time causador de toda a confusão saia fortalecido e que aquele que foi vítima saia perdedor e sem direito de lutar dentro de campo por um título que poderia ser conquistado naquela noite. No mínimo teria que ser disputado os 28 minutos finais.
Precisamos rever nossos conceitos e posicionamentos, campeonato que termina no tapetão ou se quer termina, espantam empresários que investem seu capital e os torcedores que são razão de ser do futebol.