Segundo os administradores do futebol brasileiro, a situação financeira dos clubes nacionais é extremamente complicada. É uma choradeira permanente e que transmite uma mensagem ao torcedor: Não se surpreenda com a pífia campanha do seu time no próximo campeonato.
Esse sinal de alerta começa a ser ecoado antes da pré temporada e conforme o barco se movimenta, vira hino para o resto do ano, e o pior, como é de praxe, o grande público não tem conhecimento do que “andam” fazendo com as receitas adquiridas pelos times de futebol, portanto, resta torcer para que Deus ilumine a “cabecita” do dirigente, e que ele faça bom uso do dinheiro que disponibilizará para montar o time.
Aqui em Sergipe não é diferente e alguns problemas crônicos ainda persistem, time vende ou empresta jogador e ninguém sabe para onde vai o dinheiro, a renda e público são sempre menores do que esperávamos, enfim, seus administradores têm um bom motivo (que só eles sabem) para continuar militando ou são detentores de um “amor tão grandioso”, que o permite sofrer, reclamar, reclamar e reclamar, mas não larga o osso!
Todo esse discurso foi realizado a partir da choradeira dos "hermanos" dirigentes do CRB, um clube que passou vários anos na série B e que sabe lá seus motivos, não consegue honrar os compromissos financeiros na ordem de R$ 150 mil que foram acordados na atual temporada.
Essa situação mostra que a administração e o planejamento de alguns clubes sergipanos tiveram evolução, e neste momento, conseguiram livrar seu torcedor desse vexame. O Confiança gastou muito, ofereceu ao último elenco condições jamais vista no futebol local, pagou os salários em dia, diminuiu a quantidade de reclames trabalhistas e encerra o ano sem ruído no tocante a falta de pagamentos.
No Sergipe, a obtenção das certidões negativas enche de orgulho a administração do presidente Motinha, além disso, foi importantíssima para participação na time mania e deixa um caminho aberto para a possibilidade de virar empresa.
O futebol sergipano ainda não é excelência em nenhum quesito, mas, sem muita intenção, conseguiu fazer de 2008 um trampolim para uma melhoria substancial deste esporte, entretanto, é primordial que esses administradores entendam e sejam astutos para que não deixe essa oportunidade escapar, afinal de contas, dizem que é necessário está preparado para agarrar a única oportunidade que lhe bate a porta.