Em Sergipe tem futebol

Quem já prestigiou uma partida do campeonato sergipano deste ano, deve estar comparando – o com ano anterior e claro, formulando uma opinião. Fizemos isso também, e estamos contentes com o que vivenciamos nos estádios atualmente.
Os times se prepararam, fizeram amistosos, estão contratando, disputando jogadores entre si, fazem partidas com muitos e belos gols (Radar do Guarany na primeira rodada, Pena no empate do Pirambú contra o São Domingos, Gil Bala decretando a vitória do América contra o São Cristovão, o segundo de Guga contra o Guarany, Fabiano no primeiro gol do clássico de domingo), a qualidade técnica está melhor, porém, nem tudo são flores, o batistão sofre pequena reforma durante o campeonato, celeumas sobre intervenções e etc., mas, certamente as coisas boas estão superando as ruins.
Um dos indicadores da melhoria do nosso futebol é a quantidade de jogadores que disputaram campeonatos pelos nossos times e hoje são titulares ou reservas imediatos de clubes por todo o Brasil, por exemplo: Michael (Confiança) que foi para o Ceará, Diogo (Confiança) – Sport, Charles Garangau (Sergipe) – Bahia, esse inclusive, fez o gol salvador aos 47 do segundo tempo, que tirou o tricolor baiano da forca na série C, Nenê (Confiança) – Cruzeiro Ney Maruim (Confiança_ América-RN e hoje Bragantino, Eanes (CSM) – Coritiba, Jailton (Sergipe e Confiança) – Flamengo, Nino Baiano (Confiança) – Sport, Marcelinho (Confiança) - Botafogo e Jorge Luiz (Confiança) – Vasco, ou seja, um ou dois anos atrás, eles jogavam no Batistão, no Limão, Durval Feitosa e foram aproveitados por grandes clubes que também em crise, vendem seus principais jogadores e se reforçam com matéria prima boa e barata.
É importe está ciente que a crise no futebol é geral, com a política voltada para a valorização do campeonato brasileiro e nossa seleção, as federações (principalmente do nordeste) têm seu poder enfraquecido, as ligas que anos atrás começaram a ser formadas, foram vista como uma força contrária aos interesses do poder máximo do futebol e logo foram enfraquecidas.
Trazendo para Sergipe, é preciso que haja uma combinação de práticas para que possamos alavancar nossas marcas (clubes) e conseqüentemente nosso futebol, os protagonistas são: dirigentes (através da credibilidade e transparência na direção do clube), federação (inovação e velocidade nas ações voltadas para o futebol) e o torcedor (deixando paradigmas de lado e acompanhando nosso futebol) que poderemos galgar novos horizontes.
Em tempo, é importante lembrar ao governador do estado, que em Sergipe tem futebol e ele poderia torcer por um time daqui, adquirir material esportivo de algum clube do estado, não será nenhum problema você decidir por algum time, você tem o direito de escolha. O que não é interessante, é pedir ao nosso povo para valorizar nosso esporte e está nos locais com a camisa do Flamengo, é só verificar a foto no cinform dessa semana (já vimos também em outras reportagens. EX: jornal da cidade).