Sabemos que o “business” norteia a atuação dos diversos segmentos econômicos, onde, diretrizes e metas torna-se essencial para a formação de processos operacionais cada vez mais voltados para obtenção de resultados.
Dessa forma, começo a imaginar quais são os motivos que levam a TV Sergipe abdicar de um acompanhamento efetivo do campeonato de futebol de “campo” em nosso estado, privando seu telespectador de informação, condição básica e razão de existência de uma rede de televisão.
Esse comportamento freia a evolução do nosso esporte e por tabela contribui negativamente para a geração de emprego e renda daqueles que fazem desse movimento um meio de vida (vendedores ambulantes, guardadores de carro e etc..), além de piorar a condição imposta pela rede globo, que através de transmissões e reportagens “clube dos treze” prioriza e financia o futebol do sudeste e sul.
Os profissionais do futebol também são prejudicados. É inadmissível que não haja uma divulgação nacional da defesa do goleiro Fábio no pênalti contra o Itabaiana, no belo gol de falta do Enoque no empate entre Sergipe e São Cristovão, os cruzamentos na medida de Fabiano (Itabaiana) e Isaac (Sergipe) e vários outros exemplos que mostram que esse futebol não é só miséria, tem coisas positivas também.
Se a Record monta uma estratégia regionalista e aproveita uma situação para aumentar sua participação no mercado, Parabéns! Cabe a rede globo fazer a contra partida, mas que esse contra ataque seja na Record e não nos telespectadores.
A TV deve divulgar vários esportes, seja profissional ou amador, praticados por pobre ou rico. Esporte é saúde e saúde é vida.
Portanto, se você ama seu estado e acredita em nosso futebol vá aos estádios, se não puder ligue a TV no futebol Sergipano e boicote o campeonato carioca e paulista, afinal de contas, acho que entendemos de futebol e não do “business telecomunicações”.